MESQUITA

Na Mesquita, onde duas regiões se encontram e dois países partilham , encontra um passado no
presente, uma natureza intimista, uma aldeia única. Prepare-se para uma estadia cheia de charme,
delicie-se à mesa e descubra o Alentejo desconhecido.

Na nossa aldeia tem muito para descobrir. Começa aqui a aventura!

MESQUITA

Mesquita, um passado no presente, um presente com futuro

A Mesquita situa-se nas Terras do Baixo Guadiana, Parque Natural do Vale do Guadiana, a sudeste do concelho de Mértola, única aldeia na zona das três fronteiras (Alcoutim/Mértola; Alentejo/Algarve;Portugal/Espanha).

Datam dos séculos VIII-IX os primeiros indícios evidentes da sacralização na Mesquita. O povoado e a pequena Ermida dedicada a Nª. Sra. das Neves, a última herdeira de um processo secular de construções e reconstruções de templos, são de longa duração histórica e cultural.

A aldeia da Mesquita, onde, segundo palavras poética, “os ventos da modernidade ainda sopram ligeiros”, é lugar de pequenos lavradores, pastores e mercadores e tem a sua história intimamente ligada à sua localização estratégica nas proximidades da confluência da ribeira do Vascão com o rio Guadiana. A sua localização estratégica face ao rio Guadiana, estrada natural onde circularam gentes e mercadorias de diferentes origens, num trânsito que é milenar, atribuiu a esta aldeia um importante papel na região, uma vez que é na Mesquita que a navegabilidade do “grande rio do sul” encontrava o seu primeiro obstáculo, obrigando ao transbordo de tudo o que se carregava nos porões dos barcos de maior calado.
Com uma área de aproximadamente de 1000 hectares, as terras da Mesquita caracterizam-se pelos imponentes vales encaixados do rio Guadiana e seus afluentes, marginados por escarpas e fantásticos matagais mediterrânicos. À paisagem agreste do Verão sucedem-se os prados verdes no Invernos que
vão dando lugar a uma explosão de cores com a com a aproximação da Primavera.
Com o encerramento das Minas de São Domingos a aldeia começou a sofrer com a desertificação, restando, nos dias de hoje, menos de 20 residentes. Para contrariar uma morte anunciada, e contribuir para a sua recuperação, nasceu a “Mesquita – turismo de aldeia”.